Violino
A história do Violino
O violino descende de antigos instrumentos orientais – o Nefer egípcio, o Ravanastron da Índia, o Rebab árabe, o R’Jenn Sien dos chineses e mesmo da antiga Lira dos gregos.
A partir da renascença, até o Século XVIII, a genialidade dos luthiers esteve intimamente associada à genialidade dos maiores compositores de suas épocas e às descobertas técnicas dos instrumentistas na criação do violino, hoje considerado o rei dos instrumentos.
Os primeiros violinos foram produzidos na Itália entre o fim do século XVI e o início do século XVII. Durante duzentos anos a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias da região de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por quatrocentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas.
Os violinos Stradivarius são os mais valiosos do mundo. Foram feitos mais de mil instrumentos, entre eles violinos, violas, violoncelos e outros instrumentos de cordas pelo mestre Antonio Stradivarius (1644-1737), mas atualmente restam poucos instrumentos feitos por ele no mundo.
Tradicionalmente são instrumentos puramente acústicos, cujo som é amplificado naturalmente pela caixa de ressonância de madeira. No entanto, existem instrumentos amplificados eletronicamente, através de captadores ou microfones. Assim como as guitarras elétricas, os violinos eletrificados não necessitam de caixa de ressonância.
O violino tem o timbre agudo e estridente, mas pode produzir timbres mais aveludados dependendo do encordoamento utilizado . O som geralmente é produzido pela fricção das cerdas de um arco de madeira sobre as cordas.
Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas, pela fricção da parte de madeira do arco, ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.
É inquestionável a sua qualidade sonora, mesmo com as tecnologias existentes, nunca foi superada. É bastante provável que seja apenas fruto da idade dos instrumentos.